Eureka! Ative a sua criatividade e tenha a sua ideia genial

A criatividade é a forma que encontramos para solucionar um problema, olhar a mesma coisa de formas diferentes, inventar um novo uso para algo que já existe. Quando somos crianças, a criatividade é algo natural. Temos ideias e colocamos em prática, com melhores ou piores resultados. À medida que crescemos, somos influenciados por outras pessoas, regras e limites impostos, preconceitos, medo do erro. Deixamos de ser ousados e isso acaba por enfraquecer o nosso potencial criativo original. 

 

Uma pessoa criativa consegue gerir o dia a dia mais facilmente, encara os problemas como um desafio estimulante e mais facilmente consegue chegar a uma solução, é uma pessoa mais leve, positiva, consegue encontrar mais facilmente a beleza do mundo e apreciar as suas maravilhas. 

 

Neste Dia Mundial da Criatividade quebre barreiras! Aprenda 4 dicas de como despertar a criatividade e a colocar em prática todos os dias do ano. 

 

Criar hábitos saudáveis evita a fadiga mental. Deitar e acordar à mesma hora, vestir o mesmo género de roupa, comprar o mesmo género de alimentos, cumprir os mesmos horários, etc. São tarefas que tem de cumprir no dia a dia e não vão exigir muito porque já estão formatadas. 

Neste sentido, é bom alterar a rotina, mas com pequenas introduções de forma a que não exija demasiado do seu cérebro e o obrigue a grandes ajustes, deixando-o cansado e, logo, com menor energia para ser criativo. 

 

 

Ter rotinas é bom, mas, para que o cérebro continue a fazer novas associações, gerando novas ideias, são necessários novos estímulos. Neste sentido, introduza pequenas alterações à sua vida diária que o vão expor a novas referências, novas realidades. 

Simples alterações como preparar um novo prato ou fazer o habitual com um toque personalizado, fazer exercício num parque diferente, optar por ir por uma rua ao invés da habitual, ler um livro, ouvir uma música ou ver um programa diferente dos que normalmente gosta, fazer compras em outro supermercado, experimente uma atividade que lhe causa desconforto, aprenda algo todos os dias. Há inúmeras opções e basta uma simples mudança.

Um dos passos mais importantes para sair da zona de conforto é não ter medo: do erro, do ridículo, do diferente. Ouse, explore, aproveite, divirta-se, liberte a sua mente de preconceitos, quebre barreiras. Esteja disponível para apreender o mundo à sua volta.

 

 

Nunca devemos perder o hábito que as crianças ganham na idade dos porquês. Questionar, colocar em causa, é um dos passos mais estimulantes porque nos instiga a pesquisar, a racionalizar, a criar opinião, a pensar em formas alternativas, a experimentar e a criar conclusões enriquecedoras, práticas ou, simplesmente, que nos fazem rir.  

Não tenha medo de perguntar. Desafie o que acha que sabe, o que não sabe mesmo e aprenda algo novo. Use o cérebro todos os dias para aceder a novas fontes de conhecimento, novos estímulos, novas formas de pensamento que lhe vão permitir possuir um sentido crítico e criativo face ao mundo e aos seus variados temas.

 

Um problema pode não ter apenas uma solução. Muitas vezes, tem várias, apenas temos que chegar à mais acertada. 

Para que os constrangimentos que existem, como várias opiniões, relação pessoal com a questão ou a simples falta de conseguir chegar a pensamento lógico, é útil colocar em prática o método dos Seis Chapéus do Pensamento (Six Thinking Hats®), do médico inglês Edward de Bono, que dedicou a sua vida a estudar os processos do pensamento. Este método ajuda a dividir o problema nos seus diferentes aspetos permitindo assim, que seja feita uma análise completa para que se chegue a uma, ou várias, soluções para que se escolha a mais acertada. 

No método dos Seis Chapéus do Pensamento (Six Thinking Hats®) são apresentados seis chapéus de diferentes cores, que se centram nas diferentes características do problema. Este é um ótimo exercício em que a criatividade é colocada à prova por apresentar diferentes alternativas para uma mesma situação, estimular o cérebro para diferentes perspetivas, quebrar barreiras ou estereótipos.

 

Método dos Seis Chapéus do Pensamento (Six Thinking Hats®):

 

Chapéu branco: Factos - representa os dados, figuras e números concretos, as informações que estão disponíveis ou que são necessárias ao debate, para que se tenha uma visão geral do problema.

Chapéu vermelho: Intuição – cada qual dá a sua opinião, palpite e visão da questão. 

Chapéu verde: Nova ideia – é a fase do brainstorming, debater possíveis soluções, criar alternativas, instigar ao pensamento, ao estímulo do cérebro. Nenhuma ideia é boa ou má. Todas são válidas.

Chapéu preto: Pontos negativos – a análise crítica e identificação dos riscos inerentes a cada solução apresentada e respetiva aplicação. É uma fase muito importante para fortalecer as ideias de forma a que se tornem mais funcionais.   

Chapéu amarelo: Pontos positivo – depois da apresentação de todas as ideias, nesta fase, são apresentados os pontos positivos das diferentes soluções e quais os benefícios da sua aplicação. Serve também para motivar as pessoas a visualizarem “a luz ao fundo do túnel”, mesmo que o problema pareça difícil. 

Chapéu azul: Visão geral – este chapéu é utilizado durante todo o processo para que, a passo e passo, se possa ter uma visão global. Representa a orientação, o planeamento, mantem a direção certa de encontro a uma resolução, faz resumos, levanta questões pertinentes e conclui o processo. 

 

 

 

1. Realizar exercícios mentais – palavras cruzadas, Sudoku, Xadrez, leitura frequente e a prática diária de escrita são ótimas opções.

 

2. Livros que nos instigam a correr riscos, explorar e a não ter medo de colocar em prática mesmo as ideias mais absurdas – os livros de Keri Smith, como Destrói este Diário, Como ser um Explorador do Mundo, Caos – o Manual de Acidentes e Erros, e o livro Lá Fora – Guia para Descobrir a Natureza.

 

3. Legos – brincar com Legos é criar mundos, uns inventados, outros réplicas do que vemos mas, em todos, a imaginação e criatividade são ativadas. 

 

4. Observar o mundo que o rodeia e questionar